A natureza é capaz de renascer

sofremos pequenos cortes, em por norma geral basta lavar o lesão com agua sabão – as defesas do corpo cuidam do resto. Com a natureza costuma acontecer um processo correspondente: sua extraordinária capacidade de re- Qgeneração faz com que, mas cedo ou mas inoportunamente, seus machucados cicatrizem tudo volte ao normal.

Será que o princípio também funciona para as agressões provocadas pelo varão? Apesar da capacidade adquirida por nossa raça de ser capaz destruir o planeta que a abriga do uso desatinado que ela faz dos recursos naturais, os exemplos disponíveis nos mostram que a Terreno resiste a ataques pesadíssimos dos seus filhos mas ingratos. Esses exemplos estão em lugares cujo o varão, após destruir, se afastou por completo, ou quase isso. Uma visitante a eles revela santuários ecológicos de pasmante riqueza.

Um deles está numa das regiões mas perigosas do orbe – a zona desmilitarizada que a partir de 1953 foi implantada entre as duas Coréias. É um cenário tanto: 1 milhão de soldados setentrião-coreanos 600 milénio militares sul-coreanos (estes últimos ao lado de 28 milénio capacetes-azuis das Nações Unidas) vigiam-se separados por uma filete de terreno de quase 4 quilômetros de largura 250 quilômetros de comprimento. Essa dimensão, infestada de minas terrestres armadilhas antitanques, é o símbolo animado da guerra entre os 2 países (1950-1953), onde se aprecia que 4 milhões de homens tenham sido mortos ou feridos. Como as hostilidades entre os inimigos diminuíram bastante nos últimos tempos, uma pequena ( segura) uma parte do território do lado sul-coreano, em Panmunjon, foi ensejo à visitação de turistas estrangeiros.

A dimensão atualmente desmilitarizada foi cultivada por agricultores por por volta de 5 milénio anos. Mas de cinco muitos anos após ser isolada, porém, ela já não mostra sinais de interferência humana. Com isso, fauna flora prosperaram de modo superabundante. Densas florestas ocupam as encostas das montanhas a levante, arbustos grossas gramíneas cobrem as áreas a ocidente. Animais em risco de extinção, como o ursotibetano, o leopardo-asiático o tigre-deamur, passeiam por aquelas terras. Diversos pássaros migratórios, como o grou-denuca- branca, o grou-de-grinalda-vermelha o colhereiro-de-faceta-vermelha, têm bases na zona desmilitarizada. Segundo ambientalistas, a zona abriga hoje em dia mas de 1.100 espécies de mamíferos.

Curiosamente, esse espetáculo está ameaçado pela silêncio. A aproximação diplomática entre as Coréias do Setentrião do Sul deve acentuar o aproveitamento econômico da espaço, com as conseqüências imagináveis. O desflorestação ao setentrião da zona desmilitarizada, por ex, já justificação inundações. Um multíplice industrial foi construído em 2004 em Gaeseong, nove quilômetros ao setentrião, impede que outras iniciativas do gênero sejam erguidas nas cercanias.

Após mas de 50 anos de isolamento, a zona desmilitarizada entre as duas Coréias abriga atualmente mas de 1.100

espécies de mamíferos

Revoada de patos selvagens no firmamento da Coréia do Sul. Essas aves migratórias estão entre as que voltaram a formar colônias na zona desmilitarizada uma vez que a dimensão deixou de ter presença humana.

A saída deve estar nos esforços de Ke Chung Kim, curador diretor do meio de busca da diversidade biológica da Universidade Estadual da Pensilvânia (Estados Unidos) fundador do DMZ (sigla em inglês de zona desmilitarizada) Forum. Este procura convencer os governos das duas Coréias a livrar – com o espeque da Unesco – a zona desmilitarizada como um dos sítios do Patrimônio Universal. A tarefa não é simples, diz Kim ao jornal inglês The Guardian, porém seu vitória ainda não deve ser descartado.

A POLÍTICA não representa travanca no caso da Ilhéu Christmas (também conhecida como Kirimati), cujas agressões humanas foram muito mais grandes do que as sofridas pela zona desmilitarizada coreana. Maior ilhota de coral do planeta, esse pedaço de terreno de 321 km2 no Oceano Pacífico – antiga possessão do Reino Unificado que em 1979 passou a integrar um novo país, Kiribati – a vizinha Ilhéu Malden foram palco, entre 1957 1962, de 30 testes nucleares conduzidos por militares britânicos setentrião-americanos. As ensaios variaram da explosão, sobre a ilhéu, de uma petardo de 24 quilotons colocada num balão, à explosão de um artefato de 3 milénio quilotons a 2.700 metros do mar (como referência, a explosivo jogada sobre Hiroshima era de 15 quilotons). Levados para um paquete militar ao grande da costa, os moradores locais foram espectadores privilegiados desses ensaios de Pensamento Final.

A ilhota poderia ter sofrido ainda mas, não fosse o Tratado de Interdição Parcial de Testes, marcado por todas e cada uma das potências nucleares ( muitos países não-nucleares) em 1963. Na primeira metade da década seguinte, o governo saxão decidiu pesquisar se havia traços de radiatividade no sítio , em caso sim, o que deveria ser constituído – pesquisa que os setentrião-americanos refizeram em 1975. Os resultados foram constantemente negativos. O que as pesquisas flagraram foi um enorme volume de lixo, a partir de autos abandonados até tambores estragados pela umidade. Numa operação de limpeza concluída em maio, o governo anglicano enviou quase 23 milénio metros cúbicos de restos para seu território.

As condições meteorológicas da zona favoreceram Christmas em termos de radiação – os ventos carregam as partículas radiativas para o oceano, onde elas se diluem velozmente. O pretérito nuclear a escassez dos atrativos cênicos de um Taiti, porém, ajudaram a sustentar sua economia frágil, baseada em ajuda externo, exportação de peixes tropicais um escasso movimento turístico.

Porém a maioria desse fluxo de turistas vai até lá por uma patente de riqueza ambiental, assinala David Wolman na publicação eletrônica Salon: Christmas atrai pescadores esportivos por homiziar o maior reduto universal do ubarana-rato, um peixe furtivo velocíssimo que gosta das águas rasas da sua laguna. Além deles, visitantes com interesses distantes das varas de pesca têm se abalado com a variedade de pássaros, como os raros petrel-fênix mergulhão-de-patavermelha, a bela fauna marinha o supimpa estado dos recifes.

OUTROS PONTOS do Pacífico que abrigaram testes nucleares não tiveram a mesma sorte de Christmas permaneceram por vários anos contaminados pela radiatividade, porém os prejuízos estão diminuindo a olhos vistos. O atol de Bikini – palco de explotes a função dos norteamericanos nos anos 1940 1950, com recta a chuva radiativa desaparecimento de três ilhotas – voltou a aceitar turistas na década passada, uma busca feita há pouco por biólogos marinhos numa cratera (oportunidade pela explosão de uma petardo milénio vezes mas potente que a jogada em Hiroshima) revelou que a laguna já está 80% coberta por corais em visível processo de desenvolvimento.

Mergulhadora desfruta das maravilhas submarinas do atol de Bikini, palco de explotes nucleares nas muitos anos de 1940 1950.

Removidos de sua terreno, do mesmo modo que os moradores de Bikini, habitantes de um atol exatamente a mesma localidade, Rongelap – também sede de testes nucleares –, seus descendentes já convivem com a expectativa de retornar: há um projecto de reassentamento de US$ 45 milhões em realização, marcado em 1996 pelo Departamento do Interno ianque pelo governo da República das Ilhas Marshall, que hoje em dia administra a área. Ainda há uma pendência considerável entre os líderes marshalenses os setentrião-americanos. Os primeiros ambicionam que os EUA dêem mas grana assistência médica para os casos de cancer os danos derivados dos anos de testes nucleares. Os EUA, por seu lado, afiançam que a quantia já ressarcida às Ilhas Marshall daria conta de toda gente esses gastos avaliações feitas por cientistas do governo independentes não registram sinais de radiatividade no atol. Discussões à secção, os rongelapenses já prevêem seu retorno à terreno natal para um “horizonte próximo” – , enfim, o pesadelo ambiental açulado pelo varão na localidade será unicamente mas uma página da história.

 

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